Que o nordeste do Brasil tem vários paraísos e diversas peculiaridades, a gente está cansado de saber. Entretanto, mermã (e aqui já começamos a viajar pelo Maranhão e conhecer as gírias maranhenses já que essa é uma expressão característica de lá), muitas a gente fica perdido e acaba não aproveitando tudo da melhor forma.
O estado do Maranhão possui uma área de quase 332 mil km² (grandinho hein) com 217 munícipios e mais de 7 milhões de habitantes.
Localiza-se entre os estados do Pará, Tocantins e Piauí fazendo, portanto, uma conexão entre a região Nordeste e a região Norte, além do Oceano Atlântico.
O Maranhão possui o segundo maior litoral do país (atrás apenas da Bahia, minha boa terra) e, dessa forma, reúne uma diversidade de ecossistemas muito rica, então não seja “canhenga”, quer dizer, não seja mão de vaca e monte sua trip para conhecer esse belo estado.
As gírias maranhenses
O Maranhão entrou em destaque com a digital influencer Thaynara OG, que é natural do estado e virou um fenômeno da internet graças ao aplicativo Snapchat.
E, dentre as diversas gírias maranhenses, uma expressão que Thaynara popularizou foi o “kiu”. Para os maranhenses, o “kiu” era uma espécie de vaia mas depois que apareceu através da influencer, virou uma saudação.
E se você estiver no Maranhão, com certeza vai ouvir “égua” porque o “égua” é uma expressão que é dita pelo maranhense em um situação de surpresa ou espanto.
E quando a situação é mais intensa, o “égua” ainda recebe o complemente do “doido” formando o “égua doido”. Em outras palavras, podemos considerar uma expressão similar ao “vixe” e ao “vixe Maria”, muito popular pelo Nordeste. Em conclusão, são os nordestinos criando suas próprias interjeições.
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E aquele “qualira esparroso”? Você conhece algum? Não entendeu nada? Calma que a gente explica.
As gírias maranhenses na história e nas telinhas
“Qualira” surgiu no passado quando os filhos dos nobres faziam aula de música e escolhiam pela lira, que é um instrumento que exige uma certa delicadeza, mas hoje, o “qualira” é usado pelos maranhenses para se referir aos homens homossexuais e é usado entre amigos para fazer certas brincadeiras (sem ofensas).
Já o “esparroso” é aquela pessoa que gosta de se aparecer demais, muito exibida. “Mermã, aquele seu amigo é um qualira esparroso, hein?”.
Já houve uma novela que retratou a cultura maranhense que foi “Da cor do pecado”. Uma expressão muito usada na novela era “pequena”, para se referir a mulher maranhense, e é muito utilizada no estado.
E você, conhece alguma outra expressão? Comenta com a gente aí. Aliás, se pretende conhecer o Maranhão, vamos dar algumas dicas sobre o principal ponto turístico do estado: o Parque Nacional dos Lençóis Maranhense.
Os lençóis maranhenses
Criado em 1981 por um decreto presidencial, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses atrai visitantes de todos os lugares do mundo.
Este parque é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza, e assim possui uma área de quase 157 mil ha e distribuído entre os municípios de Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão. Além disso, somente de dunas livres e lagoas de água doce, são mais ou menos 90 mil ha.
Para chegar ao parque, é possível ir por terra, a partir de São Luís pelas rodovias BR-135 e BR-402 em 272 km de estradas asfaltas, pode-se ir por via marítima, entrando no canal do rio Preguiças em Atins, ou por via fluvial, a partir de Barreirinhas, através do rio Preguiças, e ainda é possível ir por via aérea, pelo aeroporto de Barreirinhas, portanto encontramos várias opções.
Quem vai a Barreirinhas não pode deixar de visitar o Farol de Preguiças ou Farol de Mandacaru. Além disso, dentro do parque, há guias, opção de banhos nas lagoas, passeios de “voadeira”, que são pequenas lanchas com capacidade para até 10 pessoas, muitas outras atrações.
Quem já foi ao parque recomenda que o passeio pelo rio seja feito pela manhã e o passeio pelas dunas seja feito pela tarde, porque finaliza com um pôr-do-sol maravilhoso.
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