Gíria jaguara

Jaguara

A gíria jaguara significa aquele amigo que não vale nada. Além disso, também pode se referir a um cachorro vira-lata.

Veja também o que significa a gíria capaz.

Certamente, você coloca ou já colocou algum apelido em uma pessoa que não tem uma índole muito confiável.

E para o povo do Rio Grande do Sul, esse apelido é jaguara e é bastante comum utilizar entre amigos próximos. Você deve ter algum amigo que, geralmente, as pessoas desconfiam, não é?

Além disso, os gaúchos resolveram ampliar esse adjetivo para so cães sem raça. Inclusive, em algumas regiões, é comum as pessoas chamarem um homem que, como dizem por aí, não vale nada de cachorro, não é?

Sendo assim, faz todo o sentido a forma como, principalmente, a galera lá do sul aplica essa gíria.

Aliás, é uma gíria que é utilizada não só no Rio Grande do Sul mas também nos outros estados da região.

Veja também o que significa a gíria lagartear.

Exemplos de uso da gíria jaguara

“Não dá pra confiar naquele jaguara não!”

“Você é amigo daquele cara? Logo daquele jaguara?”

Veja também

Significado da gíria Tri legal

Significado da gíria Prende o grito

Siga a gente no Instagram: @sotaqueando

O quanto esse post foi interessante?

5 / 5. 6

As you found this post useful...

Follow us on social media!

9 comentários

  1. Hahahaha! Sou de uma pequena cidade de São Paulo logo na divisa com o Paraná. Lá é mais puxado pro sul do que o próprio norte do Paraná, região de Londrina e Maringá. Lá os invernos já são pronunciados e as geadas são anuais. Além disso as araucárias crescem naturalmente pelos campos, se bem que antigamente eram mais visíveis. Nessa pequena região de São Paulo o sotaque é uma mistura engraçada de caipira com o cantado sulista, tipo “leite quente da dor de dente, no dente da frente, onde a gente mais sente”. Os palavreados usados também são bem sulistas como “Fuque” (Fusca), “carpê” (carpete), “biscate” (mulher à toa), *jaguara* (sem-vergonha, malandro, pilantra, cachorrão, cachorro vira-lata…), entre outros. Lembrando que Itararé, a cidade em questão, era caminho pisado e repisado dos tropeiros que saíam de Viamão em direção à feira de gado de Sorocaba. Isso deve explicar a influência gaúcha/sulista no falar das pessoas naquelas cidades que faziam parte do caminho dos tropeiros gaúchos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *